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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ore, peça, reze, medite...

A fé é incontestavelmente positiva na vida das pessoas. Na minha opinião, essencial. Até a ciência já reconhece a importância da fé na recuperação física de pacientes das mais diversas doenças. Alguns acreditam que o efeito é psicológico ou psicossomático. Outros acreditam no efeito energético que ela proporciona. Tem aqueles que entendem que as graças vêm de Deus como um presente ou recompensa. Pode ser que ela realinhe seus chakras, reorganize sua mente, libere endorfinas e hormônios... Mas o fato é que ela faz muito bem.


A maneira como você pede é o de menos: se você reza, ora, medita, contempla, vai à missa, ao culto, ao centro, à novena, lê o Evangelho em casa... Tanto faz. Cerque-se de coisas boas. O que mais importa é a boa intenção e que aja alguma ação positiva aliada à oração. O que não devem ser aceitos são o comodismo e os pensamentos fatalistas ligados a karma ou à espera de uma benção gratuita. Caia na real de que o mundo é regido pela lei de "causa e efeito". Eu fico besta, como tem gente que se esquiva de suas responsabilidades e as coloca nas costas de Deus.

Quem estuda o espiritismo ou o budismo, sabe que o karma não é fatalista. Você não é escravo de seus erros, porque pode refazer sua história através das suas ações.

Quem é católico ou evangélico pode se pautar na Bíblia: "Os desejos do preguiçoso o matam porque suas mãos recusam o trabalho" (Provérbios 21:25) ou ainda "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma" (Tiago 2:17).

Fé e ação são complementares. Os seres humanos são a maior expressão do divino no mundo e a eles devem ser direcionadas nossas ações e pedidos.

Minha história:

Eu não tenho uma religião definida. Fui criada na Igreja Católica. Fui batizada, fiz 1a. Comunhão e Crisma. Já fui até líder de grupos de jovens na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Esta foi minha base religiosa. Com o tempo, ao procurar mais entendimento sobre a fé, comecei a ler sobre espiritismo. Li "O Livro dos Espíritos" inteiro. São 1.000 perguntas e respostas sobre a doutrina espírita. Minha tia Maria das Graças também me esclarece muito, bem como minhas amigas Carolzinha e Kamilla. Em uma ocasião de extremo repouso por saúde, ganhei dois livros budistas do meu irmão Rogério, e me encantei. Tenho religiosidade e espiritualidade, mas não preciso de dogmas. Vou à novena e ao centro espírita também. Como eu disse, o que mais vale é a intenção, a fé e as ações. Eu lido com isso muito bem, pois todas são doutrinas altruístas, de amor, fé e caridade. E em cada uma vejo pontos imensamente positivos.

Este é o altar que tenho no meu escritório:

Em cima: Santa Rita de Cássia, advogada dos impossíveis (sua história é belíssima!) e Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, padroeira do Brasil.

Em baixo: São Jorge (guerreiro, protetor contra os inimigos); um aromatizador; Nossa Senhora de Fátima; o Buda histórico Shakyamuni, antes o príncipe Sidarta Gautama (a história dele me lembra a de São Francisco de Assis!); Nossa Senhora Desatadora de Nós, na qual tenho grande fé e sempre faço sua novena; o dragão, que simboliza a força e a criatividade; a fênix, que simboliza a esperança, o renascimento e a perpetuação; a flor de lótus, que simboliza a elevação e evolução espiritual; um queimador para incenso (atrás do dragão); uma porta velas com sal grosso; diversos dizeres que peguei no Templo Zu Lai (onde comprei o dragão, a fênix e a flor de lótus).

No meu quarto tenho outro altar:

Dentre algumas lembranças pessoais, aqui estão: Nossa Senhora Aparecida, que ganhei inexplicavelmente de uma criança de 8 anos que nunca teve educação religiosa; uma vela parcialmente queimada, com imagem de Santa Rita; ao fundo a oração do Pai Nosso; dois pequenos Santo Antônio, que ganhei da minha mãe e de uma amiga, a Aldanice; e a imagem de Santa Rita de Cássia, com uma fita com pedidos de fé ao seu redor.

É isso! Esta postagem deu muito trabalho, mas eu adorei fazê-la.

Enquanto pesquisava para o blog encontrei uma passagem bíblica muito legal:
"O poder divino deu-nos tudo o que contribui para a vida e a piedade, fazendo-nos conhecer aquele que nos chamou por sua glória e sua virtude. Por elas, temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-vos por este meio participantes da natureza divina, subtraindo-vos à corrupção que a concupiscência gerou no mundo. Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade." 2 Pedro 1:3-7

3 comentários:

  1. Ju, sua postagem me tocou, foi bastante profunda... Lembro que tivemos essa conversa lá no estágio, aquele dia eu até comentei com a minha mãe da sua visão sobre isso e ficamos um tempão conversando. Eu concordo com tudo o que vc disse, principalmente que somos responsáveis por nossos erros. Realmente tem muita gente que culpa Deus ou o destino por muitas coisas, sendo que nós colhemos exatamente aquilo que plantamos! Também acho que cada religião tem sua importância, mas o que mais importa para mim, assim como para vc, como percebi, é o que nós temos no nosso interior e o que fazemos para nos tornarmos pessoas melhores a cada dia. Sempre com Deus no coração. Um beijo enorme!

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  2. Adorei o sincretismo religioso! Realmente a fé move montanhas e para isso não é preciso ter uma carteirinha de sócio de alguma religião. basta apenas crer em algo maior e reconhecer-se como parte do Universo.

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  3. Ju, linda postagem! Nós temos que ter fé mesmo! Não somos feitos apenas corpos, nós também temos sentimentos bons e ruins, e nada melhor que a fé para alimentar os bons, e nos amparar nos outros. Bjos!!

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