Bem-vindo ao Altruísmo na Net! Este blog foi criado, com toda humildade e apesar das minhas limitações humanas, para dar mensagens positivas e aconselhamentos. Para entender melhor esta ideia e saber quem sou eu, clique aqui.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Impermanência terrena

Desde que "me conheço por gente" eu sempre li, ouvi e falei que tudo na vida passa. Mas nada é tão claro como a filosofia do budismo tibetano. Eles tratam a impermanência com bastante competência, pois consideram o apego como a principal causa de todos os sofrimentos que passamos. O fato de acharmos que a casa em que vivemos ou o filho que parimos é nosso, ou a dificuldade em lidar com a morte das pessoas e animais que amamos, é que nos faz sofrer. Budistas não pregam que devemos ser desconectados nem insensíveis, mas que o apego e o desejo não devem reger nossa vida. A postura desapegada causa menos preocupações e ilusões. Até nossa saúde física agradece.

Um instrumento legal para trabalhar o desestress e a idéia de impermanência é o Jardim Zen. O simbolismo dele é que você pode distribuir seus componentes (pedras, bonecos, etc...) como quiser. Pode mudar sempre e quando quiser. E é super terapêutico brincar com ele. Gostosinho mesmo. Este aí é meu Jardim Zen, que fica no meu criado de cabeceira.


Minha história:

Depois que comecei a tentar viver a idéia de impermanência, que é muito difícil para mim, eu reduzi minha carga de stress pessoal. Mas ainda tenho recaídas. E como! Mas quando estou focada, minha vida é light. Um bom exemplo foi quando meu carro foi arrombado. Logicamente fiquei chateada, especialmente porque roubaram o som e meu tênis de corrida, e estragaram muito o painel e as duas portas da frente. Na oficina descobri que a frente já havia sido pintada antes de eu adquiri-lo. Mandei arrumar e fiquei sem som. Alguns meses depois um motoqueiro bateu na lateral, que mandei arrumar de novo. Estressei, fiquei chateada em saber que o carro já estava puro remendo e gastei uma grana não prevista. Então eu parei e pensei: Ju, isto é apenas um carro, e você pode trabalhar para adquirir outros, se quiser. Além disso, você não estava presente durante o furto, tampouco machucou-se na batida. Isso tudo passa. Moral da história: hoje continuo com este carro, que é um instrumento de trabalho. Só isso. Um instrumento.

Bibliografia: O que é Budismo

Um comentário:

  1. Amiga, vc está super certa e para mim, este também é um dificil exercício. É muito dificil a gente aceitar certos tropeços da vida, quando somos pessoas que trabalha, faz caridade, tenta ser ecologicamente correta, gentil, dentre outras qualidade que julgamos nos tornar perfeitos. Daí, quando somos de alguma forma magoados, nos perguntamos: "porque comigo, sesou tão bom?". Mas o exercício da impermanência nos ajuda a sofrer menos. E é o que eu tenho que tentar neste ano de 2010.

    ResponderExcluir

Esta postagem fez bem a você?