Ontem conversei com um amigo que nem sabia que, ao me explicar como lidava com seus problemas, ao desabafar, me ajudou a resolver os meus. Por isso gosto de conversar. Gosto de conhecer pessoas. Gosto de trocar ideias. Eu disse no post anterior que havia resolvido algumas pendências. Parte delas. Achei que já estava mais perto da finalização, mas alguns processos não são tão simples quanto imaginamos. A vida é assim: não dá para parar para consertar. A gente precisa consertar enquanto tudo continua acontecendo. Ainda estou por finalizar o restinho das pendências e ao mesmo tempo entrando na nova etapa. Uma etapa mais leve. Uma etapa de menos responsabilidades, de menos trabalho e de mais colheita. Não que eu não tenha colhido antes, mas acredito que estava em fase de mais aprendizagem. E com ideias antigas e simples, hoje vejo que eu já sabia boa parte do que deveria fazer. Era só melhorar o modo. Mas a tentativa de fazer mais de outras tarefas, apesar de válida, foi contaminada pelo descontentamento com o que eu já tinha. Hoje, com pé na tábua e vontade de querer o mesmo, melhor e sem complicações, com foco, me mostra que estou no caminho certo. Que bom que pude testar estas opções e voltar atrás.
Hoje é assim: o menos é mais. Nas roupas, nas maquiagens, na comida, no falar, no trabalhar... Desaceleração é a palavra da qualidade de vida hoje. O feedback dos parceiros de trabalhos, o tempo livre para os amigos, as noites mais bem dormidas, os planos para o futuro, a fidelidade dos antigos e até mesmo a inveja de terceiros me mostram que sou uma pessoa vitoriosa. Obrigada, Senhor meu Deus, por colocar no meu caminho pessoas que me inspiram, me carregam no colo, me beijam e abraçam, me fazem entender que a Ju é mesmo alguém única e que a vida tem vários ângulos.
