Bem-vindo ao Altruísmo na Net! Este blog foi criado, com toda humildade e apesar das minhas limitações humanas, para dar mensagens positivas e aconselhamentos. Para entender melhor esta ideia e saber quem sou eu, clique aqui.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Lição de perseverança

De maneira alguma devemos menosprezar os sentimentos e as dificuldades de ninguém. Muito menos os nossos. Não devemos pensar que o sofrimento de alguém é mais importante do que o de outro, para não negligenciar as necessidades do próximo. Mas quando nos deparamos com o sofrimento alheio, desenvolvemos a auto-superação e percebemos que para nosso sofrimento há sempre uma saída. E este é o objetivo desta postagem: mostrar que, apesar das dificuldades, podemos nos reerguer e fazer bonito!

Recebi esta história por email:

Qian HongYan perdeu as pernas num acidente.



A família dela na China é pobre e não têm os meios para comprar as próteses, então ela usava uma bola de basquete para ajudá-la a movimentar-se. Qian usava também dois apoios de madeira.


Ela nunca se queixa, mesmo que ela já tenha gasto seis bolas de basquete.


Vai às aulas, está sempre com um sorriso, animada, positiva.


Mas com a ajuda de terceiros conseguiu as próteses.


Neste caso ainda podemos ver a importância da postura positiva para alcançar o que se deseja.

E você? Tem uma história de superação para contar? Comente no blog. Se preferir a privacidade, mande por email. Vou adorar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um reflexão sobre a VIDA

Eu nunca tinha prestado atenção na letra da música "Vida". Ela é do Fábio Júnior, mas foi regravada pelo Pe. Fábio de Melo. Estourou depois de entrar na trilha sonora da novela "Caras e Bocas", da Rede Globo.

O que me chamou a atenção na letra, foi como ela retrata a busca da felicidade e a fuga do vazio, da solidão mesmo quando rodeados de gente, da insatisfação e da mesmice que o ser humano está mergulhado desde a criação do mundo. Isto é muito bem relatado em TODAS as religiões. Também diz que a solução não está em aventuras e novidades, mas dentro de cada um, no autoconhecimento e no amor ao próximo. Isso não é nenhuma novidade.

A música é um convite à valorização da vida, mesmo nas menores circunstâncias. Valorize a sua vida e a dos outros. Este é um gesto de amor e uma necessidade de sobrevivência da humanidade.

Vida - Fábio Júnior


"Pelas ruas da cidade pessoas andam no vai e vem
Vem o cair da tarde, vão nos seus passos como reféns
De uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem
Pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia, em cada ser

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno

E dar as mãos, e dar de si, além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo


Pelos becos, pelos bares, pelos lugares que ninguém vê
Há sempre alguém querendo uma esperança, sobreviver
Cada rosto é um espelho de um desejo de ser, de ter

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos, e dar de si, além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo
Cada rosto é um espelho de um desejo de ser, de ter

Talvez quem sabe por esta cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E dê vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver vida."

Cada um nós pode ser um anjo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Obcecados pelo melhor

Texto de Leila Ferreira* encaminhado pelo
Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor". Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor". Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis..

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos. A casa que é pequena, mas nos acolhe. O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo. O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

(*Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação, em Londres. Apesar disso, optou por viver uma vidinha mais simples, em Belo Horizonte.)